tag:blogger.com,1999:blog-75216114975889239452024-03-05T17:25:11.399-03:00 GisleiPorque a vida é sobre minimalismo, amor, luz & dopamina [..]Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.comBlogger156125tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-67819181498834636542023-05-21T00:14:00.007-03:002023-06-30T00:41:14.695-03:00<p style="text-align: justify;">Ultimamente meu cérebro tem me bombardeado com questionamentos e mudanças. Já não sou mais o mesmo que fui quando escrevia aqui, neste recinto onde por muitos anos desabafei palavras ao vento, ou melhor aos circuitos da internet.. A vida tem mudado, a personificação da vida adulta é algo que vislumbra e ao mesmo tempo assusta. De modo que, ainda há em mim um receio de me perder nesse turbilhão de mudanças que surgiram em meu caminho e trajeto até aqui.</p><p style="text-align: justify;">Estou há três anos consecutivos exercendo minha profissão em uma CTI, em meio a percas e vitórias percebo que um pouco de minha humanização também se foi com os tantos pacientes que já perdemos até aqui, principalmente no auge da Pandemia de 2020; contudo, percebo que foram estes momentos de terror que me afinaram e me deixaram mais potente profissionalmente, destemido e mais rígido, talvez. Percebo que a visão que eu tinha de enfermagem não chegava nem perto do que realmente é ser um Enfermeiro. E que as cobranças e responsabilidades são intrínsecas de mais para serem irrelevantes ou deixadas de lado. Superando, entre trancos e barrancos me vejo uma pessoa melhor, um ser humano melhor, talvez. Sinto falta da inocência de Gislei adolescente, sinto falta de não ver tanta maldade disfarçada em olhares sorridentes, mas isso é o de menos se pesar na balança das percas e ganhos.</p><p style="text-align: justify;">A vida amorosa continua um lixo, parada, monótona. Dizem que escolho de mais. E talvez seja verdade. Mas nunca fui uma pessoa de meios termos, e não seria agora que seria diferente. Talvez agora, isso afunilou mais, e consequentemente ficou mais difícil, sincronizar, realizar a troca química necessária para embarcar em um tipo de relação que não seja fria nem morna a ponto de que eu vomite minhas expectativas de um relacionamento de verdade sob ninguém. Mas, ainda acredito que um dia essa parte deslanche. E que, seja avassaladora e sutil como eu venho imaginando nesses anos que se passam. </p><p style="text-align: justify;">Sempre fui uma pessoa de amizades, e aqui nesta cidade não tem sido diferente. Me recordo de meus amigos da capital, e também os da minha cidade natal, minha base. Aqui não foi diferente, conheci pessoas fantásticas, em particular um casal de amigos que ajudaram que eu superasse esse furacão de mudanças, e o melhor, zelaram e vem zelando por mim até aqui. São pessoas incríveis e únicas, adotei como família, e a reciprocidade tenho sentimento que é verdadeira.</p><p style="text-align: justify;">Para atualizar isso aqui, talvez eu volte no futuro para compartilhar novos episódios e devaneios que venho sentindo nesse coração turista e nessa cabeça e vive no mundo da Lua, ou talvez não. A Ansiedade tem me atacado de forma que não sei explicar. Sinto que estou em meu caminho, mas as vezes me vejo perdido. Não sei se meus pensamentos estão bem organizados, mas.. Espero que as turbulências emocionais estacionem em breve. Não quero mais somatizar. Sinto que preciso de uma mudança, mas ainda não sei qual. Tive oportunidades fantásticas na ala profissional, a qual muitas pessoas almejam. Mas, como disse, eu nunca fui uma pessoa típica, e não seria diferente na vida profissional. Sem mais, sigo tentando um dia após o outro. A intensidade continua a mesma, ao menos isso ainda me faz recordar que eu sou <i>Gislei Brasil Deveraux.</i></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-54915437661171922502021-01-05T21:18:00.008-03:002021-01-05T21:18:54.304-03:00o normal de cada um deve ser original.<p>Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito 'normal' é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema. Quem não se 'normaliza', quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.</p><p>A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós?</p><p>Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas? Eles não existem! Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha 'presença' através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.</p><p>A normose não é brincadeira.</p><p>Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar? Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias.</p><p>Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu 'normal' e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante.</p><p>O normal de cada um deve ser original.</p><p>Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais. Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações.</p><p>Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada. <b>Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.</b></p>Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-89821657145431214552020-08-16T15:20:00.005-03:002020-08-16T15:20:48.393-03:00todo tempo é tempo de qualidade.<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://web.archive.org/web/20170630014957im_/http://pausaparainspirar.me/wp-content/uploads/2015/11/DSC04894-e1446938300884.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="525" data-original-width="700" src="https://web.archive.org/web/20170630014957im_/http://pausaparainspirar.me/wp-content/uploads/2015/11/DSC04894-e1446938300884.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jardim de Luxemburgo | Michella Emilio<br /></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Nunca acreditei no tal tempo de qualidade, onde pequenas horas em determinados momentos valessem mais que várias horas ao lado de pessoas importantes, ao meu ver todo o tempo junto a quem é importante para nós é valiosíssimo, seja ele como for.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esses dias li <a href="http://www.nytimes.com/2015/09/06/opinion/sunday/frank-bruni-the-myth-of-quality-time.html?action=click&contentCollection=Technology&module=MostPopularFB&version=Full&region=Marginalia&src=me&pgtype=article&_r=1" target="_blank">esse artigo</a> no New York Times, do colunista <a href="http://www.nytimes.com/by/frank-bruni" target="_blank">Frank Bruni</a> : “The Myth of Quality Time” (O mito do tempo de qualidade), artigo que me instigou a falar sobre o tal tempo de qualidade aqui.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O autor conta que a sua família se encontra todos os anos, durante uma semana inteira no verão. Até então, ele sempre tentava se esquivar de toda essa convivência chegando um dia atrasado e indo embora uns 2 dias antes. Nos últimos anos ele se propôs a ficar a semana inteira. E foi aí que notou a diferença. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ficando mais tempo, ele percebeu que aumentou muito a probabilidade de que ele estivesse presente naquele momento exato, mas puramente randômico, em que um de seus sobrinhos pede um conselho, um irmão relembra aquela história de infância que fará todos rirem incontrolavelmente, ou quando a sua sobrinha precisa de alguém além de seus pais para lhe dizer o quanto ela é esperta e, de repente, a corrente aconchegante e feliz do vínculo afetivo fica ainda mais apertada.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;">Os seres humanos são assim, não há como planejar com alguém, escute aqui, agora vamos nos sentar e falar das nossas maiores aflições e planos de vida, visto que só temos algumas horas. Não, não é assim. As nossas emoções e humores não operam com pré-programação.</div><div style="text-align: justify;">Os casais também passam a morar juntos não apenas por uma questão financeira, mas por entenderem consciente ou instintivamente que a proximidade continuada é o melhor caminho para a alma de uma outra pessoa.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Simplesmente não há substituto para a presença física.</b></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Então você que franziu a testa sabendo que no domingo tem encontro da família, quem sabe muda de ideia e aparece para conversar um pouco e dar umas boas risadas. Vai que alguém está precisando contar uma história há tempos, ou aquele conselho que você tanto queria surge bem ali, enquanto lava a louça ou repete a sobremesa.</div>Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-76079554843763765282020-08-13T13:05:00.007-03:002020-08-13T13:05:39.311-03:00como diria blavatsky<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/07/helena-blavatsky_t.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="588" data-original-width="800" src="https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/07/helena-blavatsky_t.jpg" /></a></div><div><br /></div>Não sei olhar pra mim sem ser no espelho, talvez por que não queira descobrir de onde vim, ou quem eu sou. Mas ao me deparar contigo, eu lembro de um tempo.. De um tempo em que os humanos não escravizavam os animais, de um tempo em que entendíamos que somos seres imortais!<div>Do outro lado da galáxia era você o meu mentor. Brincando, assim me preparava para o ouro e para dor dessa missão que eu mesmo escolhi..</div><div>E antes de eu "descer" me avisou:</div><div>- <i>Você não vai saber por que está ali</i></div><div>- <i>Você não vai saber lidar com seu poder</i></div><div>- <i>Nem mesmo vai lembrar quem é, nem de onde vem</i></div><div>Mas hoje, de algo em seu olhar eu me encontrei Você me faz lembrar que somos Deuses caídos na terceira dimensão, e que se estamos aqui foi nossa a escolha então. E porque não dizer que temos tempo Pra tudo?</div>Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-26581774107654790222020-08-12T01:04:00.002-03:002020-08-12T01:08:10.267-03:00A intuição.<p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://scontent.flec4-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/117416732_2694373224113873_6054464142507383142_o.jpg?_nc_cat=103&_nc_sid=9267fe&_nc_ohc=nTQ3eKAnoLQAX9WYXsi&_nc_ht=scontent.flec4-1.fna&oh=1b06783a24c55aeda82a7ffb62625167&oe=5F5AC128" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="640" src="https://scontent.flec4-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/117416732_2694373224113873_6054464142507383142_o.jpg?_nc_cat=103&_nc_sid=9267fe&_nc_ohc=nTQ3eKAnoLQAX9WYXsi&_nc_ht=scontent.flec4-1.fna&oh=1b06783a24c55aeda82a7ffb62625167&oe=5F5AC128" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Tempo Descobre a Verdade — 1871 | Juan Antonio.</td></tr></tbody></table><p></p>
<div style="text-align: justify;"><div>Há uma voz no silêncio que fala; Mesmo antes da primeira gota de chuva cair sobre a terra seca, antes do vento vir cavalgando dentre a mata trazendo a notícia da chuva — essa voz te alerta!</div><div><br /></div><div>A intuição guarda em si o passado e futuro no momento presente, quando se está consciente tudo vibra, a chave é a atenção e vontade, não só as pessoas ou o que aparentemente tem vida, mas também os objetos ditos inanimados, eles têm memórias, tem uma vida, pois onde quer que a vida toque, há vida! Quando os olhos da consciência passam pela matéria, nada permanece inerte.</div><div><br /></div><div>Talvez teu medo não seja de perder o controle, mas de possuí-lo. O poder traz tanto liberdade quanto responsabilidade, depende dos "olhos" de quem observa. Só se perdendo que se descobre um novo caminho ou lugar. Para se conhecer é preciso pular nos abismos mais sombrios do teu próprio ser; sem medo. Por maior que seja as trevas, elas não engolem o mínimo lampejo de luz — do contrário! — toda escuridão é revelada e Distinguida.</div><div><br /></div><div>Quem tem uma missão não teme o fracasso, pois está muito ocupado com seu trabalho. Quanto mais trevas, mais nosso mundo interno pode se manifestar, mas o que guardamos no "porão" da nossa alma (?) — tem alimentado monstros ou heróis dentro de si? — O medo é culpa, se perdoe e continue, tudo é mental. Deixe essas palavras caírem na sua alma, como a chuva que ainda nem chegou, mas você a sente aqui e agora. Prepare o campo com boas sementes...</div><div>Antes dos sinais a voz silenciosa fala, e só a ouve, quem se cala.</div></div>Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-82426412372082313462020-07-31T00:34:00.002-03:002020-08-14T16:49:37.184-03:00hoje<div style="text-align: justify;"><i>Hoje estou a pensar em nós</i>, não sei porquê, de repente todas as lembranças acordaram dentro de mim, quando o mais lógico seria esquecer, seria te apagar do livro do meu coração. Mas, de repente, comecei a pensar, não sei o que provocou isso, talvez tenha seja as noites frias, ou uma conversa com uma prima minha que nos acompanhava no tempo do curso há uns nove anos atrás, ou talvez o pôr-do-sol bonito que vi, nada restou... nada...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Eu pensei que ia continuar a viver, como antes daquele dia que ti vi pela primeira vez na assembleia, antes de entrar na minha vida, mas hoje compreendo que você em mim, ficou na minha vida. tua impressão me marcou de tal maneira e com tamanha força, que até em meu sangue ferve em minhas artérias quando penso em tu.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Veio para a minha vida como uma brisa leve que vem para a tarde quente de verão, simplesmente veio. Apareceu com uma doce beleza que eu jamais sonhara ver e que de repente surgiu. Pensei que amar fosse apenas desejo, contato de lábios, de corpos, de mãos, entretanto, aprendi que o verdadeiro sentimento vem de dentro. Das profundezas da alma e do fundo do coração.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Estou só e por isso analiso o que sinto por você, analiso esta ansiedade, esta vontade imensa de te ver, de te ter nos meus braços, de sentir a tua presença, de ouvir as tuas palavras e ver a tua alma debruçada nesses olhos que são toda a luz da minha vida. Retrocedi pelo meu caminho e pensei que estava na hora de recomeçar a viver, mas senti que não estava só, tinha comigo a sombra da saudade a me seguir, me falando de ti, me falando de nós e por isso estou a pensar em ti nesta noite vazia e fria, mas cheia de saudade.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Estou a pensar em nós que fomos algo e hoje não somos nada. Apenas dois estranhos, dois estranhos separados. Estou só e continuarei só. É como se a vida tivesse perdido o sentido, como se o adeus tivesse matado em mim o que eu tinha de mais nobre, de mais belo que era a capacidade de amar. Nada restou para mim restando-me apenas o conteúdo de saudade. Só esta vontade, imensa de abraçar como um dia eu fiz, sentir mesmo que por segundos seu calor nos meus braços. Estou perdido dentro de mim mesmo e assim já me acostumei. Por mais que tente não consigo te esquecer.</div><div style="text-align: justify;">Terminei a universidade, terminei uma pós graduação, e saca só estou quase terminando o mestrado, queria que soubesse, soubesse que aquele teu olhar foi o que me motivou a ir além do que eu já imaginei um dia. Mas não saberá, não me escutara, não se lembrará. :(</div><div style="text-align: justify;">Que em uma próxima vida, possa me reconhecer, como te reconheci nessa.</div>Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-58947967173961698302020-07-16T23:54:00.000-03:002020-07-16T23:54:36.764-03:00a gente se acostuma..<div style="text-align: justify;">Eu sei que a gente se acostuma. Mas não deveria..</div><div style="text-align: justify;">A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem outra vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha pra fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o Jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz aceita ler todo dia, de guerra, dos números, da longa duração.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios, a ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar por ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável, à contaminação da água do mar, à lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galos na madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta do pé, a não ter sequer uma planta.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua o resto do corpo.. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto acostumar, se perde de si mesma.</div><div style="text-align: right;">Deveraux.</div>Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-14188690180383498262020-07-14T18:55:00.000-03:002020-07-14T18:55:10.708-03:00o amor não impõe, evolui.<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://i.imgur.com/8g1rwow.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1602" src="https://i.imgur.com/8g1rwow.jpg" title="Imagem por @gisllei" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem <a href="https://www.instagram.com/gisleii">@gisllei</a><br /></td></tr></tbody></table><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Já ouvi muita gente afirmar: “<i>se ele (ou ela) me ama tem que me aceitar do jeito que sou</i>”. Confesso que sempre achei essa convicção temerária. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Pessoas que se impõem assim, e não estão dispostas a mudar nada em seus comportamentos, preferências, amizades ou rotinas, fazem dessa constatação um ponto final, e não um ponto de partida para uma relação. Elas encerram qualquer possibilidade de diálogo. Parecem considerar-se intocáveis e agem como se fossem perfeitas, restando ao outro aceitar, se quiser continuar ou manter um relacionamento. </div><div style="text-align: justify;">Mas acreditar que se alguém nos ama nos deve aceitar na íntegra, também pressupõe que aceitemos o outro exatamente como ele é. Se formos irretocáveis, o outro também deverá ser, porque a aceitação é uma via de mão dupla.</div><div style="text-align: justify;">Porém, é necessário lembrar que somos obras em construção. Ninguém é perfeito. Precisamos melhorar, — isso é evolução, amadurecimento, e trata-se de um processo contínuo. A nossa missão aqui, na terra, é a de aprender e evoluir até ao fim de nossas vidas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Numa relação (qualquer que seja essa relação) é essencial que os dois evoluam. E há uma diferença substancial entre tentar mudar o outro e ajudá-lo a crescer. A fronteira entre esses dois conceitos é tão tênue, tão esbatida, que, por vezes, se torna difícil distingui-los.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Querer mudar o outro é um ato egoísta, de imposição. É dizer-lhe como se deve comportar, o que vestir ou fazer, como falar, que amigos ter, que lugares frequentar, quais hobbies cultivar. É tentar ajustar o outro aos nossos desejos, moldando o seu comportamento como se molda uma estátua em argila. E acreditar que se pode mudar o outro significa, tacitamente, que devemos concordar que ele também nos queira mudar.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Fazer o outro crescer é algo diferente: é uma troca, um diálogo. É um ato conjunto, em que os dois estão dispostos a ceder, a negociar, a abrir mão de pequenas coisas e a abraçar outras. É o reconhecimento de que a relação funciona como uma dança: é preciso ajustar o passo, conhecer a respiração, procurar o momento certo para os movimentos do corpo, até que tudo se encaixe, em harmonia. Sem pressas e sem violências, porque dançar e crescer são, antes de mais, atos de doçura.</div><div style="text-align: justify;">Posições extremas, quando um quer impor a sua vontade (mesmo que seja para dizer que nunca mudará), são sempre posições de conflito, e uma relação deve representar o equilíbrio, — ou deve ser essa busca permanente pelo equilíbrio. Uma relação é uma estrada entre os mundos de dois seres. Uma estrada construída devagar. E é nessa lenta construção que o casal se ajusta, cresce como cipós que se entrelaçam, ou cede como bambus ao vento.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O amor é aceitar o outro e evoluir com o outro. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não somos seres acabados. Ninguém pode ter a pretensão de ser um pequeno deus que pode redesenhar o outro, mas também, ninguém pode ter a arrogância de acreditar que tudo em si é perfeito e irretocável ao ponto de nada mudar. Somos projetos, seres em evolução. Os caminhos dessa evolução dependem das nossas escolhas, dos nossos companheiros, da nossa humildade perante o futuro, da nossa capacidade de aprendizagem, da nossa inteligência emocional. </div><div style="text-align: justify;">O amor perfeito não é o que nos faz acreditar que somos perfeitos, nem é aquele que nos obriga a mudar. O amor perfeito é aquele que nos faz crescer, transformar com o outro, para que nos ajustemos num abraço redondo, sem esquinas. </div><div style="text-align: right;"><i>G. B. Deveraux</i></div>Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-61424690264521949042020-05-07T01:36:00.003-03:002020-05-07T01:36:54.374-03:00<div align="left">
<div dir="ltr">
Eu como astronauta visitei planetas<br />
Transpus os limites do céu multicor,<br />
</div>
</div>
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<div dir="ltr">
Viajei a bordo dos meus pensamentos,<br />
Fiz do coração um disco voador,<br />
</div>
</div>
<div dir="ltr">
<br />
</div>
<div align="left">
<div dir="ltr">
Em meio às galáxias do mundo e universo,<br />
Encontrei em teu nome o significado de amor<br />
</div>
</div>
<div align="left">
<div dir="ltr">
Eu estou em órbita entre a terra e júpiter,<br />
Vigiando os astros que seguem seu passos,<br />
</div>
</div>
<div dir="ltr">
<br />
</div>
<div align="left">
<div dir="ltr">
No céu de sua boca meus lábios decolam,<br />
E a nuvem de beijo encobre os espaços,<br />
</div>
</div>
<div align="left">
<div dir="ltr">
E essa massa cósmica que envolve os planetas, constituem os elos dos nossos abraços.<br />
</div>
</div>
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<div dir="ltr">
<br />
</div>
</div>
<div align="left">
<div dir="ltr">
Madeixas da noite estéticas de estrela,<br />
Beleza que igual não tem em outra parte,<br />
</div>
</div>
<div align="left">
<div dir="ltr">
Na mitologia marte é o deus guerra, mais você é a divindade da minha paixão,<br />
</div>
</div>
<div dir="ltr">
<br />
</div>
<div align="left">
<div dir="ltr">
Seu rosto tem traços da face da lua,<br />
Seus olhos tem brilho de constelação,<br />
</div>
</div>
<br />
<div align="left">
<div dir="ltr">
E você como a nave discovery já fez,<br />
Uma aterrissagem no meu coração.</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-53162883384929626662020-02-06T19:58:00.002-03:002020-02-06T19:58:17.307-03:00<div style="text-align: justify;">
Eu não poderia estar mais errado, eu achei que poderia sorrir e seguir em frente, fingir que está tudo bem. Eu tinha um plano, eu queria mudar quem eu era e levar a vida como uma pessoa nova, sem passado, sem a dor de alguém que viveu, mas não é tão fácil.
As coisas ruins ficam com você, elas seguem você. Não dá pra escapar, por mais que se queira..</div>
Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-83956411849781429312020-01-20T19:24:00.001-03:002020-01-20T19:24:17.229-03:00Nem sempre nós ficamos com os amores das nossas vidas<div style="text-align: justify;">
Á um velho e verdadeiro amor, que mudou toda a estrutura de minha vida e soprou novos horizontes sobre mim. 2012.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu acredito em grandes amores.
Mas falo e namoro como se não acreditasse. </div>
<div style="text-align: justify;">
Eu não tenho expectativas fúteis para o romance. Eu não estou à espera de sentir aquela sensação estranha de estar a flutuar novamente. Eu sou um daqueles indivíduos raros, talvez um pouco cansados, que realmente gosta deste ambiente atual de conexão entre as pessoas e é feliz por viver numa época em que a monogamia não é necessariamente a norma. </div>
<div style="text-align: justify;">
Mas eu acredito em grandes amores, porque já tive um.
Eu tive esse amor que tudo consome. O amor do tipo “eu não posso acreditar que isto existe no mundo físico.”
O tipo de amor que irrompe como um incêndio incontrolável e então se torna brasa que queima em silêncio, confortavelmente, durante anos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O tipo de amor que escreve romances e sinfonias. O tipo de amor que ensina mais do que podemos pensar que poderiamos aprender, e dá de volta infinitamente mais do que recebe.
É amor do tipo “amor da tua vida”.
E eu acredito que funciona assim:
Se você tiver sorte, conhecerá o amor da tua vida. Tu estará com ele, aprenderá com ele, dará tudo de ti a ele e permitirás que a sua influência te mude em medidas insondáveis. É uma experiência como nenhuma outra.
Mas aqui está o que os contos de fadas não te vão dizer – às vezes encontramos os amores das nossas vidas, mas não conseguimos mantê-los.
Nós não chegamos a casar-nos com eles, nem passamos anos ao lado deles, nem seguraremos as suas mãos nos seus leitos de morte depois de uma vida bem vivida juntos.
Nós nem sempre conseguimos ficar com os amores da nossa vida, porque no mundo real, o amor não conquista tudo. Ele não resolve as diferenças irreparáveis, não triunfa sobre a doença, ele não preenche fendas religiosas e nem nos salva de nós mesmos quando estamos perdidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nós nem sempre chegamos a ficar com os amores das nossas vidas, porque às vezes o amor não é tudo o que existe. Às vezes só queremos uma casa num pequeno país com três filhos e ele quer uma carreira movimentada na cidade. Às vezes você tem um mundo inteiro para explorar e ele tem medo de se aventurar fora do seu quintal. Às vezes temos sonhos maiores do que os do outro.
Às vezes, a maior atitude de amor que podemos ter é simplesmente deixar o outro ir.</div>
<div style="text-align: justify;">
Outras vezes, não temos escolha.
Mas aqui está outra coisa que não irão te contar sobre encontrar o amor da tua vida: não viver toda a tua vida ao lado dele não desqualifica o seu significado.
Algumas pessoas podem te amar mais em um ano do que outras poderiam te amar em cinquenta anos. Algumas pessoas podem te ensinar mais em um único dia do que outras durante toda a sua vida.
Algumas pessoas entram nas nossas vidas apenas por um determinado período de tempo, mas causam um impacto que mais ninguém pode igualar ou substituir.
E quem somos nós para chamar essas pessoas de algo que não seja “amores das nossas vidas”?</div>
<div style="text-align: justify;">
Quem somos nós para minimizar a sua importância, para reescrever as suas memórias, para alterar as formas em que nos mudaram para melhor, simplesmente porque os nossos caminhos divergiram? Quem somos nós para decidir que precisamos desesperadamente substituí-los – encontrar um amor maior, melhor, mais forte, mais apaixonado que pode durar por toda a vida?
Talvez nós devêssemos simplesmente ser gratos por termos encontrado essas pessoas.
Por termos chegado a amá-las. Por termos aprendido com elas. Pelas nossas vidas se terem expandido e florescido como resultado de tê-las conhecido. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Encontrar e deixar o amor da sua vida não tem que ser a tragédia da tua vida. Deixá-lo pode ser a tua maior bênção.
Afinal, algumas pessoas nunca chegam sequer a encontrá-lo.</div>
Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-62289679710868285632019-10-15T02:27:00.000-03:002019-10-15T02:27:26.250-03:00Armadilhas do ego<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeg1dIjCA_fvUCPJFxZfc9Z6DxOKWAyGvCsbkYFqB5uVRTHlJNrFLAVgCs6X7qcFZl1Wk37SVbVUj0oc0CN7By8fM3xW9mPzd_bzhjaHKxUBuZPIapuUvrCxAKio2ux2K4MXlofvSyk6I/s1600/FB_IMG_1571117106345.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="834" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeg1dIjCA_fvUCPJFxZfc9Z6DxOKWAyGvCsbkYFqB5uVRTHlJNrFLAVgCs6X7qcFZl1Wk37SVbVUj0oc0CN7By8fM3xW9mPzd_bzhjaHKxUBuZPIapuUvrCxAKio2ux2K4MXlofvSyk6I/s1600/FB_IMG_1571117106345.jpg" /></a></div>
<br />
"Se você acha que é mais “espiritual” andar de bicicleta ou usar transporte público para se locomover, tudo bem, mas se você julgar qualquer outra pessoa que dirige um carro, então você está preso em uma armadilha do ego.<br />
Se você acha que é mais “espiritual” não ver televisão porque mexe com o seu cérebro, tudo bem, mas se julgar aqueles que ainda assistem, então você está preso em uma armadilha do ego.<br />
Se você acha que é mais “espiritual” evitar saber de fofocas ou noticias da mídia , mas se encontra julgando aqueles que leem essas coisas, então você está preso em uma armadilha do ego.<br />
Se você acha que é mais “espiritual” fazer Yoga, se tornar vegano, comprar só comidas orgânicas, comprar cristais, praticar reiki, meditar, usar roupas “hippies”, visitar templos e ler livros sobre iluminação espiritual, mas julgar qualquer pessoa que não faça isso, então você está preso em uma armadilha do ego.<br />
Sempre esteja consciente ao se sentir superior. A noção de que você é superior é a maior indicação de que você está em uma armadilha egóica.<br />
O ego adora entrar pela porta de trás. Ele vai pegar uma ideia nobre, como começar yoga e, então, distorcê-la para servir o seu objetivo ao fazer você se sentir superior aos outros; você começará a menosprezar aqueles que não estão seguindo o seu “caminho espiritual certo”.<br />
Superioridade, julgamento e condenação.<br />
Essas são armadilhas do ego."Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-39194976123096504522019-10-15T00:59:00.001-03:002019-10-15T00:59:07.574-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsgeYWjV_PMXl-eXXEeLbkZOyt5jqMSDyGB_GgUfKKlm81SVZ5WbecBenUBbf82RPqL4VsBqWqUuveI02Cxp_0YHVUmkFvUxYAV-nWMNfJy2sqx3-slg8kBOLYvZe3ez19EWAPS0Blmhs/s1600/FB_IMG_1571111860536.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="873" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsgeYWjV_PMXl-eXXEeLbkZOyt5jqMSDyGB_GgUfKKlm81SVZ5WbecBenUBbf82RPqL4VsBqWqUuveI02Cxp_0YHVUmkFvUxYAV-nWMNfJy2sqx3-slg8kBOLYvZe3ez19EWAPS0Blmhs/s1600/FB_IMG_1571111860536.jpg" /></a></div>
<br />
“Eu liberto meus pais do sentimento de que já falharam comigo. Eu liberto meus filhos da necessidade de trazerem orgulho para mim. Que possam escrever seus próprios caminhos de acordo com seus corações, que sussurram o tempo todo em seus ouvidos.<br />
⠀Eu liberto meu parceiro da obrigação de me completar. Não me falta nada, aprendo com todos os seres o tempo todo.<br />
⠀Agradeço aos meus avós e antepassados que se reuniram para que hoje eu respire a vida. Libero-os das falhas do passado e dos desejos que não cumpriram, conscientes de que fizeram o melhor que puderam para resolver suas situações dentro da consciência que tinham naquele momento. Eu os honro, os amo e reconheço inocentes.<br />
Eu me desnudo diante de seus olhos, por isso eles sabem que eu não escondo nem devo nada além de ser fiel a mim mesmo e à minha própria existência, que caminhando com a sabedoria do coração, estou ciente de que cumpro o meu projeto de vida, livre de lealdades familiares invisíveis e visíveis que possam perturbar minha Paz e Felicidade, que são minhas únicas responsabilidades.<br />
⠀Eu renuncio ao papel de salvador, de ser aquele que une ou cumpre as expectativas dos outros. Aprendendo através, e somente através do AMOR, eu abençoo minha essência, minha maneira de expressar, mesmo que alguém possa não me entender.<br />
Eu entendo a mim mesmo, porque só eu vivi e experimentei minha história; porque me conheço, sei quem sou, o que eu sinto, o que eu faço e por que faço. Me respeito e me aprovo.<br />
Eu honro a Divindade em mim e em você. Somos livres."<br />
<br />
(Essa antiga bênção foi criada no idioma Nahuatl, falado desde o século VII na região central do México. Ela trata de perdão, carinho, desapego e libertação.)<br />
<br />
Saudações: Manifesto VisionárioUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-66938526314290915062019-10-11T02:10:00.001-03:002019-10-11T02:21:47.994-03:00Ainda há luz na antiga blogosfera?<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://pleno.news/wp-content/uploads/2017/10/pexels-photo-132340-1024x768.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="800" src="https://pleno.news/wp-content/uploads/2017/10/pexels-photo-132340-1024x768.jpeg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto Acervo 2018</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Senta que lá vem história.. É complicado chegar aqui depois de tanto tempo e vir com explicações fajutas, que não seriam tão fajutas se pudesse decifrar com palavras tudo que vivi nesses últimos meses. A vontade e empenho que tinha de contar minhas histórias, talvez como um desabafo, como uma ânsia que surge e toma conta de tudo, já não era mais a mesma de 2012, quando criei esse blog, mas não era justo deixar esse espaço que mudou tanta coisa em minha vida abandonado, me lembro de tanta coisa boa que o blog me proporcionou, tantas amizades que surgiram a partir daqui, e tanto que o mesmo contribuiu para caminhos que não esperava em meus tempos de panico. Foi devido ao blog que decolei no <a href="https://twitter.com/gisleii" target="_blank">twitter</a>, e também no <a href="https://www.instagram.com/gisleibr/" target="_blank">instagram</a>, nesse ultimo nem tanto como o primeiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sinto falta quando a blogosfera era viva e fértil, quando sentávamos para ler as histórias e cotidiano das outras pessoas, e as vezes ficávamos ansiosos esperando o próximo post daquele blog que gostávamos tanto, me recordo como me fascinava com as histórias da <a href="https://1feiticeiro.tumblr.com/post/136815424758/2007-2208" target="_blank">Lolla</a> e <a href="https://1feiticeiro.tumblr.com/post/136815424758/2007-2208" target="_blank">suas aventuras no exterior</a>, e como me inspirava com a vida da <a href="https://notasobreumaescolha.wordpress.com/" target="_blank">Manu do Notas Sobre uma Escolha</a>. Infelizmente (ou felizmente para alguns) os tempos mudaram. Os blogs já não são mais despretensiosos, tudo é muito forçado e artificial, as pessoas preferem um conteúdo mais mastigado, existe mesmo que de uma forma sutil <strike>ou as vezes nem tanto assim</strike>, uma guerra por quem tem o layout que chama mais atenção ou o vídeo com mais like no youtube. Me sinto em uma terra estrangeira na web, a maioria dos blogs que eu seguia simplesmente desapareceram ou tivera seus domínios leiloados, alguns se adaptaram e viraram canais no youtube incríveis com conteúdos fantásticos, outros não resistiram. Entretanto boa parte da antiga blogosfera sumiu. Isso não é um protesto contra os novos modelos de blog, se é que assim o podemos chamar, acredito que tenha espaço para todos na web, mas uma queixa ao desaparecimento silencioso e sufocado dos antigos que ajudaram a erguer esse modelo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esses dias me peguei revendo alguns blogs que estão indexados no meu <a href="https://www.gislei.com/p/friends.html" target="_blank">blogroll</a> <strike>ainda se utiliza esse termo?</strike>, e o êxtase tomou conta de mim mais uma vez, resolvi dar uma nova chance ao blog, primeiro pensei em mudar a plataforma, há um bom tempo andava paquerando a plataforma do tumblr, tentei reconfigurar o domínio, mas a adaptação aos novos códigos base terminaria de matar o blog, foi então que regredi ao velho e bom blogger, dessa vez o mais minimalista possível; E depois de uma guerra com o <i>css</i> e <i>html</i> consegui deixar responsivo e acessível para as plataformas moveis que hoje são a fonte da maioria dos acessos. Para ser sincero o meu blog não esta aqui para atender as expectativas de ninguém, ele sempre esteve aqui para compartilhar histórias e é exatamente assim que pretendo o manter. Agradeço aos céus pelos leitores que surgiram e permaneceram com o passar dos tempos, se de alguma forma aqui chegaram, eram exatamente as pessoas que eu gostaria de compartilhar minhas histórias <strike>ou um copo de cerveja em uma tarde de sábado</strike>. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Acredito que aquelas pessoas da antiga escola da blogosfera ainda estão por ai, e saibam meus amigos que não estão só. E eu estou aqui ansioso para ler vossas histórias e experiências.</div>
<div style="text-align: right;">
Até breve, <i>Giz :)</i></div>
Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-28813930546818267362019-06-14T02:44:00.000-03:002019-10-09T03:43:10.518-03:00A titulo provisório<div style="text-align: justify;">
Eu estava no inverno da minha vida - e os amigos que encontrei pelo caminho eram meu único verão. À noite eu dormia e tinha visões de mim mesmo dançando, rindo e chorando com eles.</div>
<div style="text-align: justify;">
Três anos consecutivos em uma infinita turnê mundial e minhas memórias deles foram as únicas coisas que me sustentaram, e meus únicos momentos felizes reais. Eu era um cantor, não muito popular, que tinha o sonho de se tornar um belo poetizo - mas uma série de eventos desafortunados destruiu esse sonho e o dividiu como um milhão de estrelas no céu noturno, para que eu fizesse pedidos a elas de novo e de novo - brilhantes e destruídas.<br />
Mas eu não me importei, porque sabia que ter tudo que você quer e depois perder isso tudo, é saber o que a liberdade verdadeiramente é. Quando as pessoas que eu conhecia descobriram o que eu fazia, como eu vivia - elas me perguntaram por quê. Mas não faz sentindo falar com pessoas que têm um lar, elas não têm ideia de como é procurar segurança em outras pessoas, procurar um lar onde você possa descansar a cabeça.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sempre fui um menino incomum, minha mãe me disse que eu tinha alma de camaleão. Nada de uma bússola moral apontando para o norte, nada de personalidade fixa. Apenas uma determinação interna que era tão grande e oscilante quanto o oceano. E se eu dissesse que não planejava as coisas desse jeito, estaria mentindo, porque eu nasci para ser a espada mais flamejante. Eu não pertencia a ninguém - pertencia a todo mundo, não tinha nada - que queria tudo com o fogo de cada experiência, e uma obsessão por liberdade que me assustava tanto a ponto de nem conseguir falar sobre isso. E me empurrou para um ponto nômade de loucura que tanto me deslumbrava quanto me deixava tonto.</div>
<div style="text-align: justify;">
Toda noite eu costumava rezar para achar pessoas como eu - e finalmente achei - na estrada. Não tínhamos nada a perder, nada a ganhar, nada que desejássemos mais - exceto transformar nossas vidas em uma obra de arte. Viva rápido. Morra jovem. Seja selvagem. E se divirta.</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu acredito no que a América costumava ser, no que o Brasil realmente era. Eu acredito na pessoa que quero me tornar, acredito na liberdade da estrada. E meu lema é o mesmo de sempre - acredito na gentileza dos estranhos.<br />
E quando estou em guerra comigo mesmo, eu ando por aí. Só ando por aí.</div>
<div style="text-align: justify;">
Quem é você? Você está em contato com todas as suas fantasias mais escuras? Você criou uma vida para você mesmo na qual é feliz para experienciá-las? Eu criei. Eu sou louco pra caramba. Mas eu sou livre.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
GISLEI BRASIL MONTENEGRO.</div>
Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-46633911005247315102018-10-28T22:51:00.002-03:002018-10-28T23:24:54.958-03:00O ódio venceu uma batalha.<div style="text-align: justify;">
Na verdade me faltam palavras, não sei o que falar, apenas sentir. Entre rojões de fogos, fogos de racismo, fogos de homofobia, fogos de machismo, fogos de intolerância e barulho de tiros que escuto calado pela janela do quarto. Sinto um pesar intrínseco como quem recebe uma nota de falecimento, e de fato ao que parece ser, é o falecimento da liberdade e doce democracia a qual tanto lutamos. Entretanto, me acalmo ao estar convicto que está é uma derrota honrosa, que tem um sabor mais doce que o fel da vitória ao qual os fascistas se deliciam neste triste momento da história do pais. Momento o qual grande parte do Brasil, deixou o ódio a um partido os cegar, elegeram um fascista que faz apologia a tortura, dentre diversas outras barbaridades pregadas em seus discursos de ódio. Perdemos uma batalha, mas a guerra ainda não foi findada, e seremos resistência.</div>
<div style="text-align: justify;">
Que neste delicado momento, nós, que lutamos esta honrosa luta pela liberdade e ideais humanista os quais acreditamos venhamos a nos unir, segurando as mãos um do outro sem soltar, lutando e resistindo juntos. Então a todxs que lutaram esta boa luta, meu caloroso abraço e admiração. Estamos juntos e não ficaremos sozinhos. Que cuidemos uns dos outros sem se deixar abater pelo medo e repressão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje o Brasil perdeu, perdeu para o ódio, mas está guerra ainda não acabou.</div>
Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-12527399746377419582018-07-16T22:23:00.003-03:002018-07-16T22:33:48.886-03:00eu, o blog e as mudanças.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://i.imgur.com/Ni9Rr3C.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="631" src="https://i.imgur.com/Ni9Rr3C.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Incontáveis foram as vezes que o blog vinha em meu pensamento nesses últimos dias e meses, muitas das vezes eu tinha idéias e pensamentos sobre projetos e até mesmo coisas aleatórias do dia para vir aqui compartilhar mas eu sou um desastre quando estou sob algum tipo de pressão. Existem alguns posts em rascunhos que um dia ainda vão emergir aqui, no mais por momento somente essas palavras de mudança e alguns retoques no layout.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nos últimos quatro meses, muita coisa aconteceu. Fui convidado a ser diretor de eventos da atlética de enfermagem da minha universidade, o que era um dos meus objetivos. consegui um emprego na gigante Sephora, e já sai dele também. o final de semestre mais longo até o momento, e muitos atritos interpessoais e filosóficos procurando um espaço para fluir.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entretanto com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo o blog foi ficando paradinho por um tempo, estacionou em uma vaga de quase esquecimento no webmundo e ficou um tempinho na reserva. Mas sempre me atiçava em um pensamento ou outro, até que depois de sacudir a poeira, organizar o que faltava e aproveitar o restante das férias da universidade resolvi da um pouco mais de atenção a este espaço que mais se compara a um djavã que qualquer outra coisa que eu tinha imaginado pra ele. Tadinho me acompanha a quase dez anos não é justo abandonar ele assim.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Nos últimos anos as coisas mudaram, a blogosfera mudou também. Sou péssimo em contas mas imagino que cerca de 60% dos antigos blogs migraram para o youtube e agora são canais que trocaram a escrita por algo mais mastigado, outros 30% desapareceram, talvez de desgosto com a tal mudança no web mundo e seus novos residentes, o que restam são 10% de blogs com a essência de blog mesmo, sem muita preocupação com toda estética exigida nos blogs atuais, e que só queiram de fato compartilhar suas idéias e pensamentos. Ainda assim desses últimos 10% talvez nem a metade se mantenha fluida como antes. Uma lástima.</div>
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Mudanças assustam mas as vezes são necessárias, imagino que eu não seja mais aquele adolescente de 2010 que criou um blog chamado quase meia noite que mais tarde se transformaria nesse diário que você está lendo, o blog mudou e eu também, entretanto, continuo aqui firme e forte para contar minhas histórias e dividir pensamentos que acredito.</div>
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Haaaa, eu ando utilizando outras redes também, olha só: <a href="http://instagram.com/gisleii" target="_blank">instagram</a>, <a href="https://www.facebook.com/gisleibrasil" target="_blank">facebook</a> e <a href="https://twitter.com/gisleii" target="_blank">twitter</a>.</div>
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Obrigado a todxs que não desistiram de ler minhas histórias, e se você leu tudo até aqui, te espero até a próxima, seja ela aqui no meu blog, ou no seu caso você tenha um, nos vemos jájá. xoxo</div>
Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-30493254916203492602018-04-23T01:38:00.000-03:002018-08-12T01:41:30.297-03:00coração turista<div style="text-align: justify;">
Saudade eu catalogo mas paixões eu não mantenho, que eu mesmo me interrogo quantos corações eu tenho. Que coração é esse que escuta e faz promessa, desperta o interesse mas depois não se interessa. Coração! que carma você tem? Que envolve todo mundo, entretanto não se envolve com ninguém.</div>
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Meu coração tem sido como um músculo de borracha que quer ficar perdido toda vez que alguém o acha, meu coração carente é um cofre de mistério, brincou com tanta gente que ninguém o leva a sério. Meu coração tem hora que prefere estar sozinho depois chorando implora uma esmola de carinho, de tanta crueldade que meu coração apronta virou propriedade que ninguém quer tomar conta.</div>
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Com juras ilegítimas, até breve e um talvez, não tem quem conte as vitimas que meu coração já fez; Meu coração turista bandoleiro e vagabundo promete amor à vista e dá calote em todo mundo.</div>
Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-88116460895992824152018-04-22T02:31:00.002-03:002018-04-22T02:31:16.315-03:00Ainda ontem, eu tinha vinte anos.Ainda ontem eu tinha vinte anos, acariciava o tempo e brincava de viver, como se brinca de namorar;<br />
E vivia a noite sem considerar ou pensar meus dias que escorriam no tempo, eu fiz tantos projetos que ficaram no ar, alimentei tantas esperanças que bateram asas.. Que permaneço perdido sem saber aonde ir, os olhos procurando o céu mas, o coração posto na terra.<br />
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Ainda ontem eu tinha vinte anos, desperdiçava o tempo acreditando que o fazia parar, e para retê-lo, e até ultrapassá-lo, eu só fiz correr e me cansar. Ignorando o passado, conjugando o futuro eu precedia e antecipava de mim qualquer conversação. E opinava que eu queria o melhor por criticar o mundo com desenvoltura.<br />
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Mas perdi meu tempo a cometer loucuras, que não me deixa, no fundo nada e realmente concreto<br />
Além de algumas rugas na fronte e o medo do tédio.<br />
Porque meus amores morreram antes de existir. Meus amigos partiram e não mais retornarão, por minha culpa eu criei o vazio em torno a mim. E gastei minha vida e meus anos de juventude do melhor e do pior descartando o melhor, imobilizei meus sorrisos e congelei meus choros.<br />
Onde estão agora, meus vinte anos?Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-17172063205658569672018-01-30T18:28:00.003-03:002018-01-30T18:28:53.841-03:00geração do raso<div style="text-align: justify;">
Somos das carreiras que nos consomem. Achamos que nosso corpo é descartável. Falta sono, sobra álcool. Achamos que o afeto pelos nossos avós mora no post de uma foto que será apagada ou esquecida. Não temos tempo para ouvi-los. Mudamos de amores como quem muda de ideia, mudamos de ideia como quem muda de roupa.</div>
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Somos a geração do raso, da água pelas canelas. Não mergulhamos fundo. Não sabemos o que é profundidade. Livros curtos, conversas rápidas. Fluidez. A gente acha que é rocha, mas a gente é gelo. E derrete, evapora, desaparece. Uma geração que trata tudo como descartável e que termina por ser, ela mesma, tão descartável quanto uma garrafa pet. Com a diferença de que a garrafa será reciclada e nós.. Nós deixaremos algumas selfies como legado.</div>
Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-81350720327737048102018-01-29T17:40:00.002-03:002018-01-29T17:40:49.608-03:00sobre mudar de cidade para estudar<div style="text-align: justify;">
Sobre mudar de cidade para estudar: Você vai se encher de expectativas sobre sua nova casa. Você vai perceber depois de algum tempo que sua nova casa, talvez nunca se transforme num lar. Vai sentir o peso do mundo nas costas e suas responsabilidades irão se multiplicar. Você vai fazer contas para descobrir cadê o dinheiro que tava aqui. Você vai aprender a se virar, crescer 1 ano ou mais em um mês. Vai chorar de saudade antes de dormir, se sentir vazio, incompleto. Mas vai aprender a acordar no dia seguinte disposto a caminhar até o ponto de ônibus. Vai se dar mal na prova, vai sentir vontade de desistir de tudo e voltar pra casa. Vai lembrar que aqui agora é a sua casa, que seus pais estão felizes de te dar o que eles não puderam ter. Vai engolir o choro e prometer pra si mesmo: eu vou conseguir! Você vai cair várias vezes, perder o horário, talvez reprovar. Vai pedir férias incansavelmente, vai sonhar com a sua antiga cama e com o cheiro do café da sua mãe. Vai se perguntar inúmeras vezes se é realmente assim que deveria ser. Vai perceber que macarrão instantâneo é o salva-vidas nos momentos de correria e que café é um companheiro indispensável. Vai lembrar da vida que levava e perceber que a casa não se arruma sozinha, porém a bagunça parece sempre estar no modo automático. Vai perceber que a vida ensina mais do que o seu curso. Vai entender o significado de economia e a importância dela. Vai descobrir que não é só o começo que é difícil. Vai aprender que a saudade é um impulso, que estar na média significa mais tempo de férias e com isso, mas tempo no seu lar. Vai ver que o tempo passa voando, mas que as dificuldades continuam sempre plantadas no chão. Vai então se superar e suportar as faltas e ausências para se manter vivo. E por fim, você vai aprender que trocaria todas as coisas do mundo pelo abraço de sua mãe.</div>
Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-88335231429058909242018-01-25T23:38:00.000-03:002018-01-25T23:38:43.439-03:00Dicas para calouros universitários.<div style="text-align: justify;">
Então, após dias de estudo sem parar no cursinho e em casa, nervosismo e encarar o terrível vestibular, você foi aprovado na faculdade que tanto queria? Parabéns! Como diria o falecido astronauta Neil Armstrong: “Este é um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade”. Porém, você só passou pelo primeiro estágio da faculdade. Agora é hora de enfrentar a realidade do Ensino Superior! Mas não se preocupe: neste artigo, eu vou te passar 14 dicas que irão te ajudar neste processo. ✌</div>
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<b>1. A moleza nos estudos acabou!</b></div>
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Eu não sei como era a sua rotina de estudos até a conclusão do Ensino Médio, mas se você é como a grande maioria, que lidou com um sistema de ensino “mastigado”, terá que mudar os seus conceitos.</div>
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Na faculdade, você terá que estudar mais, será mais cobrado e forçado a pesquisar os conteúdos que estiver aprendendo por conta própria. Atente-se sobre isso principalmente se tiver que conciliar trabalho com faculdade.</div>
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<b>2. Mantenha-se firme</b></div>
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Talvez você ache um pouco maçante a faculdade, principalmente o primeiro ano. Porém, não desista! Se realmente este é o curso que deseja fazer, aguente a puxada.</div>
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<b>3. Seja disciplinado</b></div>
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Em uma faculdade, a responsabilidade de aprender, saber dos horários etc. é do aluno, e não do professor. Então, seja responsável com os seus compromissos para não se perder.</div>
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<b>4. Vá aos eventos da faculdade</b></div>
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Aproveite o que a faculdade te oferece para aumentar o seu conhecimento e círculo de amizades: participe de palestras, workshops, vá a biblioteca etc.</div>
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<b>5. Faça atividades extracurriculares o quanto antes</b></div>
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Não deixe para o fim da faculdade para fazer atividades extracurriculares, quando você estiver mais ocupado com TCC e afins. Aproveite para pesquisar sobre isto logo que possível. Isto aumentará o seu portfólio e as chances de conseguir um estágio ou um emprego.</div>
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<b>6. Faculdade é o meio para um objetivo, e não o objetivo em si</b></div>
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Alguns encaram a faculdade como um desafio a ser vencido. Porém, quando o vencem, não sabem o que fazer. Também pudera: a faculdade é uma maneira de preparar para o desafio da vida profissional. Por mais que seja puxado, lembre-se que a verdadeira aventura começa quando você concluir o ensino superior.</div>
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<b>7. Considere fazer o seu TCC com antecedência</b></div>
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Não deixe para pensar no TCC no último semestre do último ano! O TCC é algo complexo que demanda bastante tempo e empenho.</div>
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Vá pensando sobre ele já nos primeiros anos de faculdade: decida um tema, conheça as regras da ABNT, forme um grupo, pesquise o assunto com os professores… assim, ele estará pronto o quanto antes!</div>
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<b>8. Nada de plágio!</b></div>
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Nem pense em copiar e colar informações da Wikipédia e de outros sites quando fizer os seus trabalhos. Seus professores vão desconsiderar plágios, cópias e trabalhos superficiais. Você pode usar de referências, mas o seu material precisa ser original.</div>
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<b>9. Organize-se</b></div>
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Como já foi dito, você estudará mais, mas o seu tempo será menos. Então, é bom que você organize os seus horários, usando um aplicativo de tarefas ou uma agenda, por exemplo.</div>
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<b>10. Tenha um grupo de trabalho</b></div>
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É mais fácil fazer certas atividades escolares em grupo, então faça um o quanto antes! Será bom para reforçar as amizades também.</div>
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<b>11. Não tenha medo em buscar ajuda</b></div>
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Se você se sentir apurado com alguma coisa na faculdade, não tema em pedir socorro aos professores ou a quem for. Certamente irão te ajudar!</div>
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<b>12. Faça intercâmbio, se te for possível</b></div>
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Se houver esta opção em sua faculdade, faça intercâmbio em outro país. Te será útil para o seu currículo e para o seu caráter, já que você aprenderá uma outra língua e uma nova visão cultural.</div>
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<b>13. Relaxe de vez em quando</b></div>
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Por mais que seja puxado as responsabilidades da faculdade, tenha um tempo para você mesmo de vez em quando. Passeie, descanse, etc. É bom para a sua saúde e para estar com as baterias recarregadas.</div>
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<b>14. Faça um balanço pessoal</b></div>
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De vez em quando pare tudo e veja se é isso mesmo que quer da sua vida. Mantenha o que está dando certo e mude o que não está funcionando.</div>
Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-45253765348850024102018-01-20T00:44:00.004-03:002020-08-02T22:42:33.751-03:00O vazio em cada curtida<div style="text-align: justify;">
No Facebook e no Instagram acompanhamos o registro de vários acontecimentos na vida dos nossos contatos: festas incríveis, livros de cabeceira cabeçudos, drinks e jantares elaborados, janelas de avião, céu azul na praia, piqueniques, risadas. No Foursquare também estão registradas as passagens por alguma galeria de arte incrível, aeroportos internacionais ou festas VIP. Por que tudo isso?</div>
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Imagem é tudo</div>
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As mídias sociais criaram uma silenciosa e acirrada disputa entre as pessoas para mostrar quem aparenta ter a vida mais bacana. Pensamos que estamos felizes com o que temos até nos depararmos com um update na rede social que sussurra o contrário: você poderia ser mais interessante. Não para você, claro, mas para os outros. De que adianta ser feliz sem platéia? Compartilhar um ideal de vida é a cauda de pavão virtual — e nem sempre corresponde à realidade.</div>
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<a href="https://cdn-images-1.medium.com/max/1600/1*OQDH1QWuVE8uwuc096jP5Q.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="622" data-original-width="625" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1600/1*OQDH1QWuVE8uwuc096jP5Q.jpeg" /></a></div>
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Tudo isso reflete traços emocionais e psicológicos profundos em cada um de nós, interferindo na nossa auto-imagem, auto-estima e também na forma como nos relacionamos. Quando compartilhamos uma foto, um link ou um pensamento nas redes sociais, apresentamos fragmentos daquilo que desejamos que nos defina. Dessa forma, existe a necessidade de aceitação.</div>
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<a href="http://www.psmag.com/culture-society/australian-study-links-facebook-use-with-narcissism-29129/">Um estudo australiano</a> afirmou que o Facebook alimenta a necessidade de auto-promoção de usuários com característica mais narcisista e extrovertida. Ao mesmo tempo, são os solitários que gastam mais tempo na rede social, como uma forma de interagirem com o mundo. Receber um comentário em um post estimula a auto-estima e também pode aliviar uma solidão. As pessoas esperam ler o quanto ficaram bonitas na nova foto do perfil, como é lindo o lugar em que passaram as férias, ou como elas possuem bom gosto musical.</div>
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Ansiedade pela audiência</div>
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Porém, na era do imediatismo provido pela mobilidade, cria-se uma angústia e ansiedade por feedbacks – estes que vem em forma de likes e comentários. Muito mais que um narcisismo, é a carência e a necessidade de pertencimento. Números que vão crescendo. Refresh. Mais likes. A quantidade torna-se maior que a qualidade, como pequenas manifestações de interesse que tentam preencher algum vazio. Tudo é quantificável.</div>
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<a href="https://cdn-images-1.medium.com/max/1600/0*GICVDaz0wuK9-GTP.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="479" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1600/0*GICVDaz0wuK9-GTP.jpg" /></a></div>
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Pensando em todos estes números angustiantes, o estudante de Novas Mídias da Universidade de Illinois, Benjamin Grosser, desenvolveu o <a href="http://vimeo.com/51487572">Facebook Demetricator</a>: uma ferramenta que remove os números do seu Facebook. Ao invés de mencionar a quantidade, como “7 pessoas curtiram isso”, a ferramenta substitui por “pessoas curtiram isso”. E também não mostra mais quantos amigos a pessoa tem, ela simplesmente tem amigos.</div>
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Mais do que canais e aplicativos, as redes são responsáveis por um novo comportamento social. As emoções humanas foram afetadas muito além do que se imaginaria. <span style="background-color: #b6d7a8;">Hoje lidamos com quatro grandes esferas emocionais: a exaltação do ego, a necessidade de auto-afirmação, a sensação de pertencimento e a sensação de obrigação.</span> Com isso, vários sentimentos são desenvolvidos de maneira única e desproporcional: frustração, orgulho, inveja, raiva, arrogância, ansiedade, alegria, curiosidade, etc.</div>
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Selfie, logo existo</div>
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A celebração da imagem individual é, de fato, um hot topic. Ano passado, a palavra “selfie” foi eleita a palavra do ano pelo Dicionário Oxford. Segundo os editores do dicionário, o uso da palavra aumentou 17.000% desde 2012 — quando foi primeiramente utilizada em um fórum online australiano. O sociólogo francês <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Michel_Maffesoli" target="_blank">Michel Maffesoli</a>, um dos principais pensadores sobre questões ciberculturais da atualidade, vê nos selfies mais uma expressão contemporânea da iconofilia, essa adoração imagética num eterno looping.</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://cdn-images-1.medium.com/max/1600/0*H2dLa7ckc0YY-cwz.gif"><img border="0" data-original-height="523" data-original-width="400" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1600/0*H2dLa7ckc0YY-cwz.gif" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;">Macaulay Culkin vestiu uma camiseta de Ryan Gosling vestindo uma camiseta de Macaulay Culkin. E a Internet deu conta de manter essa continuidade ad eternum.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Maffesoli diz que, de fato, as mídias sociais tendem a dispor uma figuração feliz de nós mesmos. É uma tentativa de dar à tribo que pertencemos imagens reconfortantes de nós mesmos. Essa aparente felicidade traduz um “pudor antropológico”, um elemento essencial do viver em sociedade. Uma tendência da pós-modernidade, que atinge em especial as jovens gerações, consiste em se acomodar ao mundo. Adaptar-se, ajustar-se a ele. Se a regra é selfie, nós nos encaixamos nisso.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não há como não se identificar. Vivemos, de fato, na sociedade do espetáculo (com licença, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guy_Debord" target="_blank">Guy Debord</a>). E, por estarmos imersos neste contexto, também participamos criando e reproduzindo auto-imagens. Qual é o motor desse comportamento? Adequação social? Afirmação da personalidade? Alimentação do ego? Necessidade de participação? Apaziguamento do tédio ou ansiedade? Seja qual for o motivo você — e eu — participamos disso.</div>
Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-56574908949622513762018-01-16T01:18:00.000-03:002018-01-17T19:47:47.160-03:00<div style="text-align: justify;">
“Isso vem se tornado uma maldição que carrego comigo todas as noites que me deito na cama, sozinho com meus pensamentos. Já amanhã levantarei sorrindo, colocarei belas roupas, usarei um excelente sorriso e tudo passará despercebido aos olhos de todos, menos a mim.”</div>
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<i><span style="font-size: x-small;">Originalmente, Marilyn Monroe</span></i></div>
Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7521611497588923945.post-80762119180692199692017-08-04T21:39:00.000-03:002018-01-15T23:37:28.213-03:00ascentuando<div style="text-align: justify;">Acho que as postagens mais complexas e difíceis de externar em palavras são as de cunho pessoal, aquelas que exprimem mesmo alguns sentimentos, medos, incertezas, imaginações, pensamentos, inspirações..</div><div style="text-align: justify;">Sexta-Feira, já é agosto há três dias, e o tempo não para de correr, minhas férias estão na reta final e já imagino e anseio pelas próximas. Havia me esquecido dessa sensação boa que é estar realmente em casa, antigos amigos, sentir-se livre, sentir-se em casa. Os dias tem sido tranquilos, preguiçosos, e nostálgicos. Em pensar que domingo volto pra capital, e a rotina se repete, dá um nó na garganta, e o sufoco tenta tomar conta, mas ainda consigo o domar. Como se não bastasse os anseios pessoais, ainda tem essa bagunça aqui no brasil, sobre toda essa sujeira que estão fazendo no pais, queria não me importar com isso, mas não é simples para uma pessoa sensitiva, então o jeito é ir a luta. 👊<br />-<br />As vezes sinto um cansaço extremo, uma falta de inspiração, e os questionamentos vem a tona na maioria das vezes sem respostas. Um dos passatempos favoritos aqui no interior e sair com os amigos para barzinhos ou reuniões em casa, sempre acompanhado de algumas cervejas e cigarros, esse ultimo quesito estou tentando reduzir até largar de vez. Esse diário virtual tem sido uma válvula de escape para tanta coisa que se passa pela minha cabeça e as vezes não encontro métodos de externar. Não gosto muito de ficar em casa sexta a noite, mas uma gripe acabou me retendo hoje. Amanhã meus amigos estão a programar um acampamento em um povoado vizinho, e quem me acompanha sabe como eu amo acampar, ainda mais com minha turma, mas a viagem pra capital já no fim de semana, e coisas que preciso organizar até domingo me impedem de ir. Como seria bom se existisse um botão que frisasse alguns momentos, e desse next em outros.<br />Seguindo o baile, vamos para a tv ver o que está passando e se afogar em redes sociais. 👻</div>Gisleihttp://www.blogger.com/profile/17138520024173361442noreply@blogger.com1