Escala de coma de Glasgow: aprenda a utilizar

28 de março de 2021

Pessoas leigas não sabem como distinguir quando uma pessoa está apenas inconsciente ou quando ela já entrou em um estágio de coma. Da mesma forma, é

bastante difícil descobrir qual é o nível de coma e todas essas informações são decifradas pelos profissionais da saúde usando a Escala de Coma de Glasgow.

Essa escala visa mostrar qual é o nível de consciência que a pessoa tem de si mesma, do ambiente, do que houve com ela, etc. É dessa forma que os médicos

avaliam se o paciente teve perda de memória e outros tipos de consequências decorrentes de condições clínicas e acidentes.

Como funciona a Escala de Coma de Glasgow

Glasgow Score

A Escala de Coma de Glasgow lista várias condutas possíveis ao paciente e cada uma delas corresponde a uma pontuação, sendo 15 o resultado máximo. Quanto mais perto o paciente chegar do 15, mais consciente ele está e menos sequelas ele apresenta ou pode desenvolver. Conhecida como ECG, essa escala leva em conta diversos três tipos de estímulos: o verbal, o ocular e o motor. Algumas das coisas que os médicos analisam são:


 Abertura dos olhos depois de uma ordem;

 Olhos fechados devido a fator local;

 Palavras isoladas ininteligíveis;

 Ausência de resposta verba;

 Elevação da mão sobre o pescoço;

 Extensão do nível superior;

 Fator que limita resposta motora;

 Olhos abertos previamente à estimulação;

 Resposta adequada ao local, nome e data;

 Apenas gemidos;

 Cumprimento de ordens com duas ações


Há ainda outras ações que os médicos avaliam para saber se o paciente está devidamente consciente, se está confuso ou mesmo se não tem condições de reagir sozinho aos estímulos. O uso da Escala de Coma de Glasgow é muito comum por neurologistas, clínicos gerais e socorristas. No entanto, outros especialistas que precisem determinar sequelas e inconsciência do paciente podem fazer uso do ECG.


Casos em que a Escala de Coma de Glasgow é usada

Essa escala é essencial quando os pacientes sofrem de traumatismo craniano, como em casos de pancadas ou de quedas. Se o indivíduo teve complicações por

causa de doenças, ele também pode ter o seu nível de consciência avaliado por essa escala. Sendo assim, os especialistas podem monitorar o despertar de

pacientes que estavam em coma, por exemplo.

Como usar a Escala de Coma de Glasgow

Os profissionais têm de avaliar a resposta do paciente a determinados estímulos e anotar a sua pontuação. Depois, devem consultar o que aquela faixa de pontuação representa a fim de determinar se aquela pessoa ainda está relativamente inconsciente e quais as possíveis sequelas do seu quadro de saúde.

Se o paciente respondeu aos estímulos de forma a somar entre 9 e 12 pontos, então seu quadro cerebral é de gravidade moderada. Porém, se a soma for de 8 ou menos que isso, então o quadro clínico é bem preocupante e com grande probabilidade de sequelas. Os pacientes cuja resposta aos estímulos ultrapassam 12 pontos são considerados em boas condições, com quadro de leve gravidade.

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